sexta-feira, 17 de junho de 2011

Bonita e boa de briga

Quem é que nunca ouviu falar em Maria Bonita, a mulher de Lampião, o rei do cangaço? Novela global à parte, no dia oito de março, dia internacional da mulher (que coincidência), Maria Bonita teria completado cem anos se fosse viva. Entre o título de heroína ou bandida "Maria Gomes de Oliveira foi uma mulher polêmica, de temperamento forte, pioneira no seu métier." É o que diz o artigo A VIDA NEM SEMPRE BELA DE MARIA BONITA, escrito por Ronaldo Pelli para o site REVISTA DE HISTÓRIA. O artigo traz ainda uma pequena entrevista com o escritor João de Souza Lima, autor do livro Maria Bonita A Rainha do Cangaço. Pra você que gosta de história e quer saber um pouquinho mais sobre a vida dessa mulher de fibra que ganhou fama nos sertões e em todo o Brasil, é só clicar BEM AQUI e ir diretinho rumo à leitura!



Maria Bonita era uma mulher corajosa, decidida, acima de tudo apaixonada pelo homem que ela decidiu seguir. Foi menina, criança, amiga, companheira e mãe. Tomou banho de chuva, se molhou em biqueiras e barreiros, fez bonecas de pano e de milho, correu, caiu levantou, amou, sofreu, sorriu, chorou, colheu flores, sentiu o calor causticante do sertão, divisou o verde em certos momentos, foi amada, ferida, feliz e sofrida, foi mulher sertaneja, de brio, forte, serena, severa, amamentou, partiu, voltou, tombou crivada de balas, uma mulher comum, porém com uma história diferenciada de todas as outras de sua época e de seu convívio. (João de Souza Lima)


Leitura complementar: VISÕES ORIGINAIS SOBRE O CANGAÇO

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