segunda-feira, 20 de junho de 2011

NÃO ME DIGA - Restart



Não me diga que você não quer se olhar
Com vários problemas
Depressões e vícios que você
Não consegue controlar
Mais nunca é tarde
É só ter vontade
Você tem que acordar
Mais nunca é tarde
É só ter vontade


Você tem que acordar
Eu posso ver em seus olhos a vontade de sorrir
Mas não conseguem se encontrar, perdido por ai
As portas, fechadas
Não tem pra onde ir, a vida inteira
Tendo que fugir... daqui
Você é você
Não precisa fugir!
Você é você
Não precisa fugir!
Você é você
Não precisa fugir!
Você é você...
                                                                                                               
                                                                  













Vamos refletir nesses dois contextos:

Na música “Não me diga”podemos perceber o contexto da fuga. Fuga dos problemas, das drogas, e o que

mais na sociedade atual pode ser mais inconseqüente do que as drogas? O texto a baixo faz referência

exatamente a isso. Leia-o atentamente e o observe:



Antes de adentrarmos nos fatos e nas consequências do uso do crack

peço permissão à lingua portuguesa para usar duas palavras chave do

tema, que na verdade são inexistentes no nosso dicionário, quais

sejam: crackudo e vacilão.

Crackudo é originário do termo crack que é uma droga sintética.

Apalavra foi recentemente criada pelo povo brasileiro para identificar o

indivíduo que é usuário e viciado dessa droga, ou seja, crackudo nada

mais é do que o consumidor do crack, aquele cidadão que adquire o

produto para uso próprio.

A composição química do crack é simplesmente horripilante e

estarrecedora. A partir da pasta base das folhas da coca

acrescentam-se outros produtos altamente nocivos a qualquer ser vivo, tais como: ácido sulfórico,

querosene, gasolina ou solvente e a cal virgem, que ao serem processados e misturados se transformam

numa pasta endurecida homogênea de cor branco caramelizada onde se concentra mais ou menos 50% de

cocaína, ou seja, meio a meio cocaína com os outros produtos citados. Estamos, sem sombras de dúvidas,

em aguda e profunda crise social,

familiar e criminal relacionada a essa droga avassaladora e mortal.

A população mostra-se atônita, indefesa e impotente com tal

problemática.

O homem é o único animal racional existente na face da Terra, mas age,

sem sombras de dúvidas de maneira irracional e gananciosa quando

conscientemente fabrica o mal para o seu semelhante. Dentre todos os

malefícios criados pelo homem para o homem, o crack está entre os

primeiros colocados.

Basta o experimento de um único cigarro da pedra do crack para

viciar o vacilão. A fumaça altamente tóxica da droga é rapidamente

absorvida pela mucosa pulmonar excitando o sistema nervoso, causando euforia e

aumento de energia ao usuário. Com a falta dessa sensação ao passar o

efeito da droga, logo o vacilão é compelido ao segundo cigarro e

assim por diante até leva-lo a consequências irremediáveis vez que ele é capaz de matar e morrer para

sustentar o seu vício.

O crackudo pode ter convulsão e como consequência desse fato, pode

leva-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca. Além

disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio

físico é devastador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e

pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de

garganta, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfôrico que

faz parte da composição química do crack assim trata de furar,

corroer e destruir a sua dentição.

Conclui-se assim que do mal nasceu o crack, que do crack surgiu o

vacilão, que do vacilão gerou o crackudo, que do crackudo restou a

morte.



Esse é um texto de Archimedes Marques: (*Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela UFS)
Encontrado em:
http://www.mundomulher.com.br/?pg=17&sec=28&sub=29&idtexto=8800



Então, vocês conseguem perceber o quanto há de comum nesses dois contextos? Isso se chama intertextualidade.Quer saber mais sobre isso, acesse:

http://www.pucrs.br/gpt/intertextualidade.php

http://www.brasilescola.com/redacao/intertextualidade.htm

http://www.brasilescola.com/redacao/intertextualidade.htm

2 comentários:

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  2. o video do carlis chaplim é muito legal

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